Um dos grandes gargalos das metrópoles brasileiras é a política de mobilidade urbana. Na capital alagoana essa realidade é ainda mais difícil, pois temos uma forte tradição rural/agrária no estado como um todo, mas em Maceió este fator está inserido em um município de imensas dimensões geográficas, ou seja, temos uma cidade grande no tamanho, porém com políticas de acesso precárias, típicas de interior.
Para superar problemas desta natureza foi lançado em 2010, O Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). As obras vão desde a conclusão de ações da primeira fase, PAC 1, até a incorporação de mais políticas públicas nas áreas social e urbana. Desde seu lançamento o governo federal vem apoiando ações de políticas públicas urbanas que melhorem a qualidade de vida da população nos estados e municípios, como por exemplo, o eixo “PAC2 Mobilidade nas Grandes Cidades”.
Esse eixo do Programa visa:
a) Qualificar o sistema de mobilidade urbana das cidades por meio do acesso amplo e democrático aos espaços públicos de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável.
b) Incentivar e apoiar sistemas de transportes públicos coletivos urbanos nas cidades e regiões metropolitanas, que contemplem mecanismos de integração, e acessibilidade das pessoas com deficiência ou com restrição de mobilidade.
c) Integrar o transporte ao desenvolvimento urbano, ofertando um serviço eficiente e de qualidade, capaz de contribuir para o desenvolvimento econômico da cidade.
É importante que a população esteja atenta à divulgação dos projetos aprovados para o PAC2 prevista para este semestre. É fundamental identificar que ações serão feitas em Maceió, bem como acompanhar bem de perto a sua execução. A gestão deve ser participativa, a população deve ser consultada para expor propostas de como melhor aproveitar as praças, o parque municipal, a orla lagunar e marítima.
A população deve ser ouvida na construção de políticas públicas de transporte coletivo que gerem melhorias significativas no serviço. Se locomover de um bairro ao outro em Maceió não pode ser um grande sofrimento diário na vida das trabalhadoras, dos trabalhadores, da Juventude e dos portadores de deficiência.
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