O dia 1º de maio é marcado como dia do/a trabalhador/a por representar a
força e a luta de aguerridos/as trabalhadores/as. Em 1886, nos EUA, cansados de
ter uma jornada de trabalho que atingia 16 horas diárias, trabalhadores/as
entraram em greve por defender uma jornada de 08 horas, a palavra de ordem era
“8 horas de trabalho, 8horas de sono e 8 horas de lazer”. Houve muita repressão
e violência por parte das autoridades, além de prisões e assassinatos.
Alguns anos depois esta data foi definida como um dia para lembrar a
história de luta da classe trabalhadora na busca por melhores condições de
trabalho. Fato importante a ser lembrado, para comprovar que governos e patrões
não dão nada de graça, que modelos de trabalho foram duramente conquistados
através de muita luta, assim como o salário mínimo e a CLT.
Um dia para ser sempre lembrado, mas também é um dia para ir a luta para
manter conquistas e direitos, e sair as ruas para ampliá-los. Para avançarmos
em pontos importantes e de interesse da classe trabalhadora, é preciso deixar
claro para os patrões que o/a trabalhador/a está disposto a lutar na busca do
trabalho decente, melhor distribuição de renda, mais empregos, por redução da
jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, pelo fim do imposto sindical.
A mídia e a burguesia querem que os trabalhadores/as pensem que este dia
é só mais um feriado como outro qualquer, apenas um dia para festejos, que não
há mais motivos para contestação e questionamentos. Esta é uma ação pensada
para fragilizar toda a classe trabalhadora, que deve dar a resposta nas ruas,
nas praças e na luta que infelizmente ainda se faz necessária.
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